Oftamologia

Acesse o currículo da Dra. Marcela Cypel e conheça mais sobre suas experiências na area da oftalmologia.


Polifarmácia e o Olho

Interações medicamentosas


Marcela Cypel

Sabemos como é comum o idoso usar remédios de rotina, normalmente a grande maioria toma mais de 5 remédios em horários diferentes mais de uma vez por dia. Além desta rotina nada fácil de organizar gostaria de chamar a atenção para o risco que algumas medicações sistêmicas oferecem para os olhos.

As alterações causadas podem variar desde um leve depósito na córnea, alteração da produção de lágrima, depósitos na retina (fundo do olho) e até favorecer a ocorrência de neurite óptica. Os remédios de uso local e sistêmico quando prescritos principalmente para uso por longos períodos (tratamentos crônicos) devem ser muitas vezes seguidos de um acompanhamento ou avaliação oftalmológica pois podem causar comprometimentos à saúde dos olhos sem que os médicos, em geral, saibam que isso ocorre.

No caso do paciente já possuir alguma doença ocular em tratamento o seu clínico geral ou médico que está introduzindo a nova medicação deve ser informado do tratamento oftalmológico e medicações em uso e no caso do oftalmologista prescrever uma medicação também é importante saber quais os tratamentos sistêmicos o seu paciente já está sendo submetido. Deve-se considerar o paciente como um todo e dosar a necessidade específica de se fazer uso contínuo de remédios que possam afetar a saúde dos olhos.

A seguir apresento alguns exemplos de medicações que podem causar alterações oculares mas lembro que não obrigatoriamente vão causar e que existem outras medicações não citadas aqui que também podem acarretar distúrbios visuais. Por isso a importância do diálogo com seu médico.

Medicamentos como amiodarona, antimaláriocos (cloroquina e hidroxicloroquina), clorpromazina, indometacina, corticósteróides e sais de ouro podem causar alterações na córnea (por exemplo, depósitos) ou no cristalino (por exemplo, catarata).

A produção da lágrima pode ser alterada pelo o uso de anticolinérgicos, bloqueadores B-adrenérgicos (por exemplo, remédios que tratam hipertensão arterial sistêmica) anti-histamínico. Medicações que estimulam ou deprimem o sistema nervoso central podem como efeito colateral causar dilatação da pupila.

A pressão intraocular pode ser alterada para mais ou para menos quando usada medicações como bloqueadores B-adrenérgicos, corticosteroides. No caso dos corticosteroides, deve-se dar atenção especial, pois pode ocorrer aumento da pressão intraocular predispondo a alterações glaucomatosas. Drogas como os altimaláricos (cloroquina, hidroxicloroquina), sildenafila, tamoxifeno, vigabatrina e outras podem afetar a retina causando depósitos na mácula, borramento da visão e alteração na visão de cores.

Desta forma recomendo que procuremos sempre tirar as dúvidas sobre os efeitos colaterais que uma substância que usamos possa provocar, no caso aqui, o prejuízo da visão. Relatar sempre as medicações em uso para o seu médico; pois as vezes quando nós oftalmologistas detectamos os efeitos de certos medicamentos sobre os olhos, já é tarde demais para que se revertam algumas consequências.

** As informações acima colocadas tem caráter apenas informativo; não devendo ser generalizado para todo paciente e não dispensando o exame médico oftalmológico para diagnóstico e orientação do tratamento a ser realizada em cada caso.





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