Oftamologia

Acesse o currículo da Dra. Marcela Cypel e conheça mais sobre suas experiências na area da oftalmologia.


Olho seco e lacrimejamento dos olhos.

Mais frequente em idosos e nas mulheres.

Olho Seco? Mas eu lacrimejo o tempo todo!

Frequentemente escutamos o idoso relatar que está com lacrimejamento em excesso ou sensação de olho seco e muitas vezes ficam sem explicação para suas queixas, a meu ver tais sintomas devem ser considerados e abordados da forma correta.

Neste texto veremos quando tais sintomas podem advir e que não necessariamente são opostos ou excludentes.

Com o envelhecimento algumas das alterações a seguir tendem a ocorrer.
A musculatura da pálpebra torna-se frouxa podendo expor a córnea, a esclera e a conjuntiva resultando na sensação de corpo estranho ou de olho seco; a frouxidão da pálpebra também causa o afastando do ponto lacrimal do contato com a córnea interrompendo a boa drenagem do filme lacrimal para o saco lacrimal resultando no lacrimejamento em excesso para fora do olho.

A conjuntiva se torna mais áspera e delgada e a lágrima tende a diminuir em qualidade e quantidade, o pestanejar também diminui resultando numa sensação de "areia", corpo estranho ou olho seco.

Desta forma a sensação de olho seco e de lacrimejamento podem ocorrer conjuntamente e são acontecimentos comuns na senilidade. É importante colocar que "sensação de olho seco" é um sintoma assim como "lacrimejamento"; mas "sensação de olho seco" é diferente da Síndrome do Olho Seco que é uma doença com características próprias a serem identificadas para confirmação do seu diagnóstico e que será abordada a seguir.

O sintoma de olho seco ou sensação de olho seco pode estar presente na Síndrome do Olho Seco como pode estar presente em outras doenças oculares como, por exemplo, conjuntivite alérgica, viral ou bacteriana, penfigoide ocular, toxicidade, queimadura química.

O lacrimejamento em excesso pode ocorrer na Síndrome do Olho Seco como pode ser decorrente da obstrução do canal lacrimal, fotofobia (sensibilidade à claridade), lagoftalmo ou ectrópio (mudança no posicionamento da pálpebra e no ponto lacrimal).

A Síndrome do Olho Seco, atualmente denominada síndrome da disfunção lacrimal é definida como um desajuste entre qualidade ou composição da lágrima e as necessidades da superfície ocular (Murube, 2000), não quer dizer necessariamente falta de lágrima!

Sua frequência é maior do que se imagina, varia de 5 a 63%, especialmente em mulheres e idosos. Trabalhos relatam que cerca de 75% da população acima de 65 anos tem algum sinal ou sintoma de olho seco. .

Os sintomas e sinais da síndrome do olho seco podem variar de leve desconforto ocular até dor severa; alguns exemplos de alterações são: prurido, sensação de corpo estranho ("areia nos olhos"), ardor, queimação, lesão na córnea, olho vermelho e embasamento visual. Tais alterações podem estimular a produção de lágrima e o paciente pode apresentar lacrimejamento excessivo.

Quais os fatores podem piorar os sintomas de olho seco?

O uso de computador, tabagismo, ar condicionado, antidepressivos, tratamento de reposição hormonal, uso de lente de contato e outros. Existe uma propedêutica específica a ser realizada para confirmação da síndrome de disfunção lacrimal na qual é testado e medido o tempo de quebra do filme lacrimal assim como a avaliação da qualidade da lágrima.

É necessário um exame oftalmológico cuidadoso para o correto diagnóstico e orientação do caso. O tratamento adequado depende do bom diagnóstico, variando em relação ao tipo de deficiência do filme lacrimal e da gravidade do quadro, pode ser dividido em: substituição das lágrimas; preservação das lágrimas; estimulação da produção da lágrima e anti-inflamatório.

Alguns exemplos são: reeducação do paciente em relação a alguns hábitos diários usa de colírios de lágrimas artificiais (umidificantes oculares), uso de géis umidificantes, obstrução do ponto lacrimal e uso de anti-inflamatórios sistêmicos.

O diagnóstico e tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações, sequelas e principalmente para manutenção da Qualidade de Visão e da Qualidade de Vida.

** As informações acima colocadas tem caráter apenas informativo; não devendo ser generalizado para todo paciente e não dispensando o exame médico oftalmológico para diagnóstico e orientação do tratamento a ser realizada em cada caso.

5 dicas para ajudar na BOA VISÃO

1. Esclarecimento: lágrimas artificiais são colírios diferentes dos colírios vasoconstritores, procure seu oftalmologista para maiores explicações.

2. Os colírios de lágrimas artificiais (umidificantes ou lubrificantes) são usados com frequência e normalmente não tem grandes riscos para o olho, mas existem diferenças entre eles e por isso o seu uso deve ser orientado por um médico.

3. Pausas durante o uso excessivo do computador podem ajudar na melhor lubrificação do olho.

4. A mulher durante a menopausa pode apresentar sensação de secura das mucosas (oral, vaginal e ocular) e o médico especialista pode ajudar a diminuir tais sintomas, procure seu oftalmologista para maiores orientações.

5. O uso apenas de soro fisiológico para higiene das lentes de contato não é recomendado, existem produtos específicos para estes fins. Procure seu oftalmologista para maiores orientações.

Observação: Declaro não ter nenhum interesse comercial em relação aos produtos comentados e que as notas escritas são generalizadas em casos particulares pode-se ter variações da conduta.



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